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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

LUTO - MORTE NAS OLIMPIADAS


TODOS DA TRIP CAMP PRESTA ESTA HOMENAGEM AO ATLETA GEORGIANO NODAR KUMARITASHVILI.
INDIFERENTE DE BANDEIRAS SOMOS TODOS ATLETAS E SENTIMOS MUITO COM O FALECIMENTO DE MAIS UM AMIGO DE ESPORTE.

Um trágico acidente marcou o início das Olimpíadas de Inverno de Vancouver nesta sexta-feira. Durante um treino de luge na cidade de Whistler, o georgiano Nodar Kumaritashvili morreu após sair do traçado a 140km/h e bater a cabeça em um dos postes de metal que sustentam a cobertura da pista. O atleta ainda foi reanimado no local com massagem cardíaca e respiração boca a boca antes de ser levado de helicóptero para um hospital, mas não resistiu.
A competição de luge foi suspensa por tempo indeterminado, e o episódio imediatamente levantou um debate na imprensa internacional sobre as condições de segurança da prova. Pioneiro da modalidade no Brasil, o comentarista do SporTV Ricardo Raschini afirmou que a tragédia talvez fosse evitada se o poste não estivesse posicionado ali.

Kumaritashvili, de 21 anos, já tinha batido seu trenó no treino de quarta-feira, no mesmo Olympic Slide Center. Durante a semana de treinamentos, houve 12 acidentes na pista em Whistler. É a quarta vez que um atleta morre nos Jogos de Inverno - dois foram em 1964, e outro em 1992.
Nesta sexta, por volta das 17h (de Brasília, 11h locais), o atleta da Geórgia estava na última de suas seis sessões de treino em Whistler. Ele fazia uma curva de 270 graus a 140km/h quando perdeu o controle do trenó, bateu na parede e foi lançado para fora da pista, colidindo com um poste de metal. O trenó e a viseira do capacete continuaram descendo o traçado.

O acidente ocorreu a poucos metros do Centro Médico, e o atleta foi atendido imediatamente. Após a tentativa de reanimação, ele foi levado de helicóptero para um hospital, mas sua morte só foi confirmada oficialmente uma hora e meia depois.

Kumaritashvili competiu em quatro etapas da Copa do Mundo nesta temporada, terminando em 44º lugar no ranking mundial.

No luge, o atleta guia um trenó de 23kg com movimentos das pernas e do tronco. Após largar sentado no trenó, o atleta se deita completamente para o decorrer da prova, vencida por quem descer a pista quatro vezes totalizando o melhor tempo.

Em 2005, um acidente no luge tirou um atleta brasileiro dos Jogos de Inverno de Turim, no ano seguinte. Um defeito na pista fez Renato Mizoguchi bater durante treino para a Copa do Mundo. Ele teve traumatismo craniano e ficou dez dias em coma.

Duas das três mortes anteriores de atletas nos Jogos de Inverno foram em 1964, em Innsbruck, na Áustria. O polonês naturalizado britânico Kazimierz Kay-Skrzypeski, também do luge, morreu em situação semelhante à do atleta da Geórgia, quando seu trenó saiu da pista durante um treino. Era a estreia da modalidade nos Jogos. No mesmo ano, o esquiador Ross Milne bateu numa árvore durante um treinamento e também não resistiu.

Em 1992, o suíço Nicolas Bochatay, de 27 anos, morreu na estação francesa de Les Arcs, quando treinava para a prova de esqui de velocidade, esporte de exibição naquele ano. Em Calgari-1988 houve outra morte, mas não de atleta. Um médico da delegação austríaca morreu ao ser atropelado por uma máquina que preparava o gelo nas pistas.

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